quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Forum Luisa Todi

Já não fui a tempo de tirar foto de um cartaz situado na estrada dos ciprestes (foi substituido por outro), que pedia doações para se poder fazer obras no fórum Luisa Todi. O engraçado é que, no programa pólis, não contemplaram a única sala de espectáculos da cidade, preferindo fazer aquela aberração que não serve para nada no largo José Afonso. Agora vêm pedir donativos aos setubalenses para se poder renovar o fórum, já que este sim, traz alguma vida à cidade.
Como diz o outro: " E o burro sou eu?"

sábado, 26 de janeiro de 2008

O comércio na baixa de Setúbal

O que se passa com a baixa de setubal?
É recorrente o tipo de argumentação que as pessoas não apoiam o comércio tradicional,então vejamos:
- A maioria das pessoas trabalha num horário entre as 7 e as 19h, muitas vezes fora da cidade. Chegam a casa, jantam, e só depois calmamente é que têm disposição e tempo para fazer compras. O que acontece? A baixa está fechada a partir das 19h. Ao fim-de-semana, ainda se torna mais evidente que os setubalenses não têm alternativa aos centros comerciais nos arredores da cidade, visto que a maioria das lojas da baixa só abrem ao sábado de manhã. Eu, que levo a semana a levantar-me cedo para ir trabalhar, e que vejo nas 'compras' um modo de desanuviar, vou-me levantar cedo ao sábado, e fazer compras por obrigação? Certamente que não. Prefiro acordar tarde, despachar-me a meio gás, visto que afinal de contas é o meu tempo de descanso, e após o almoço, logo compro o que tenho que comprar e dou as voltas que quiser dar.
Em Setúbal, ao fim de semana à tarde, posso dar uma volta à baixa, beber um café e ver as montras - E se vir alguma coisa que me interesse? Peço meio-dia de folga ao patrão, num dia de semana, para poder ir comprar o que me apraz? Fazer compras passa muito pelo estado de espírito da pessoa, e muitas vezes compramos por impulso, a compra programada pouco tem de divertida, e provavelmente o que farei neste caso é, num outro dia que me apeteça ir às compras NO MEU TEMPO LIVRE, vou ao fórum Montijo, visto a baixa estar fechada, e procuro por algo semelhante ao que vi. E lá a baixa deixou escapar mais uma venda.
Outra coisa, que na minha opinião tira a vontade a muita gente de ir à baixa, é a avenida Luísa Todi. Aqueles arrumadores, que são mais que muitos, por amor de Deus! Ofendem, ameaçam as pessoas e dão um aspecto verdadeiramente degradante à cidade, enquanto as autoridades assistem impávidas e serenas como se nada fosse.
Se querem ser uma verdadeira alternativa às grandes superfícies, mantenham as lojas abertas pelo menos até às 22h, mesmo que para isso tenham de abrir às 11h. E ao fim-de-semana à tarde e à noite. Dêem aos cidadãos bons motivos para querer fazer compras na baixa. Organizem actividades, concertos, promoções, façam da baixa um verdadeiro local de lazer e de prazer. Reivindiquem mais policiamento nas ruas, dando às pessoas mais segurança. Façam publicidade junto dos moradores da cidade, ponham folhetos de desconto nas caixas de correio, actuem em conjunto com os Cinemas do Jumbo, por exemplo, ofereçam bilhetes para o cinema, um cruzeiro no Sado, criem uma zona em que os pais possam deixar os filhos quando vão às compras. Mostrem-se, renovem a vossa imagem, vivam para Setúbal. Há tantas actividades, tantas parcerias que se podem fazer, quer com os organismos públicos, quer com entidades privadas, no sentido de dinamizar a baixa, que me faz uma tremenda confusão o modo como as coisas continuam na mesma, e ano após ano, as lojas vão fechando. Não se acomodem, não querem um fórum em Setúbal, muito bem, então façam por merecer, conquistando os que cá vivem É o comércio que tem que se adaptar às necessidades dos clientes, e não ao contrário. Se tudo continuar como está, daqui a alguns anos a baixa será apenas mais uma zona 'morta' da cidade.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

"Conquistar o mar"

O texto que aqui vou transcrever é da autoria de Giovanni Licciardello, e foi publicado no jornal 'O Setubalense' de 21 de Janeiro de 2008.
Retrata a actualidade, no que diz respeito ao aproveitamento da serra, e apresenta algumas soluções muito construtivas. Já é tempo de alguém pôr mãos à obra e fazer renascer Setúbal. Aqui fica:
"Quem quer ir de Azeitão até, por exemplo, à praia de Galápos, tem de vir primeiro a Setúbal e depois segue o trajecto normal pela estrada da Figueirinha.
Ou seja: lentamente, paulatinamente, com pezinhos de lã, temos vindo a perder lentamente as praias desta zona, para além de Tróia, que estará a médio prazo, fortemente condicionada.
Esta é uma típica noção de suposto desenvolvimento Setubalense, desde sempre: não está bom, vai ficando pior, ainda pior, até que... acabou-se.
Turismo de qualidade não se compadece com todos estes condicionalismos existentes, nem com estas mentalidades.
Solução preconizada: Juntar três ideias - chave já utilizadas em Setúbal – Reforço do primeiro pontão, construção de um segundo pontão, areia trazida da foz do rio e estacionamento na praia.
Vamos lá concretizar a ideia que tenho e ver se é boa.
O pontão da Figueirinha deve ser corrigido e aumentado, quer em largura, mas sobretudo em comprimento.
Sensivelmente a meio caminho entre a Figueirinha e a Praia dos Coelhos, construir um pontão bem feito no qual, à medida que se afasta de terra vai alargando, efectuar um alinhamento entre esses dois pontões e a parede natural existente na Praia dos Coelhos e, tal como fizeram em Albarquel, encher toda essa zona de areia, ficando uma Praia Grande, com início na Figueirinha, passando pelas ruínas da discoteca Seagull (ai que saudades, ai ai!!!), por Galápos, por Galapinhos e finalmente Praia dos Coelhos, ininterruptamente.
Esta Praia Grande teria então capacidade para acolher quatro filas de estacionamento (dentro na praia, tal como na Figueirinha), com uma estrada para lá e outra para cá, ligações a meio entre os dois sentidos e assim, quem viria de Setúbal, entraria ou sairia nesse estacionamento na zona da Figueirinha, que é a zona mais larga de toda a estrada e a única zona de acesso.
Conseguem imaginar o tamanho da praia, desde a Figueirinha, até quase à Arrábida? E a quantidade de estacionamento existente?
Rochas para construir o pontão não faltam em toda esta zona que assistiu, ao longo dos séculos, à queda de pedregulhos provenientes da Serra e que se encontram por ali espalhados (não seriam suficientes, mas era uma ajuda).
Areia também não falta. Basta ir à foz do rio Sado buscá-la, tal como se fez em Albarquel e encher a praia.
Não seria então permitido o estacionamento em toda a extensão da estrada da Figueirinha, facilitando-se os acessos rodoviários, o estacionamento e... tínhamos uma Praia Grande. Os restaurantes e bares vinham já a seguir, para além dos dois que já lá estão.
Já agora que estamos nessa zona. Porque é que nunca deixaram reconstruir a discoteca Seagull?
Era uma das melhores discotecas do país, conhecida em todo o lado, onde vinha gente de toda a parte, para poderem sentir a brisa marítima naquela varanda insubstituível.
O Seagull tornou-se, ao longo dos anos, muito mais do que uma simples discoteca. Era uma referência para nós, Setubalenses e também para quem que nos visitava. Os meus amigos e conhecidos dos mais variados locais do país, quando vinham cá, após um bom jantar setubalense, era destino obrigatório. Toda a gente ficava maravilhada. O pessoal de Lisboa era vê-los aos magotes nas noites de Sábado!
Já viram como está agora? Tudo em ruínas. Há 10 anos que está assim.
Dá vontade de chorar!
Para quem, como eu, tem o Seagull como parte integrante do seu roteiro afectivo, aperta-se-me o coração de tristeza, de melancolia e de revolta, sempre que passo por aquelas ruínas.
Mais um exemplo infeliz e triste da vocação que Setúbal tem e não aproveita.
Portanto, caros Setubalenses, ou recuperamos o rio e o mar definitivamente ou ficamos com uma vocação turística mais uma vez adiada."
Giovanni Licciardello - O Setubalense de 21/01/08

Largo José Afonso

Uma das justificações para a Feira de Santiago, em Setubal, passar para as Manteigadas, era o barulho que provocava.Agora estão a montar carrosseis no largo José Afonso.
Isto é que é ser coerente. E a feira que tanta vida dava à avenida, continua lá em cima.
É de tirar o chapéu.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Mercado do Livramento

Espanta-me como é que é possível nos dias que correm, é possível continuar a ver tanto alguns clientes como vendedores neste mercado andarem por lá a fumar, no meio dos talhos, do peixe, da fruta e dos legumes. Revela uma enorme falta de civismo.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Co-incineração na Arrábida vai avançar

Soube-se hoje que o supremo tribunal decidiu a favor da co-incineração no parque natural da arrábida. Mais um atentado a Setúbal, em que o governo demonstra uma enorme falta respeito pelos habitantes que representa, e que funciona na base do 'Quero, posso e mando'. Uma estranha coincidência: Num tribunal com dezenas de juizes, o juiz que deu luz verde à incineração na Secil foi o mesmo que permitiu que esta avançasse também em Souselas, em 2006. Estamos entregues à bicharada.

Fonte do Lavra

Um caso que vale a pena dar a conhecer. Fica aqui o link. http://www.fontedolavra.blogspot.com

As rádios setubalenses (2)

Após escrever o último post, fui pesquisar mais aprofundadamente e descobri que as rádios tem emissão online:
Rádio Azul: http://apradiodifusao.pt//detail.php?a=126 .
Rádio Jornal de Setúbal: http://apradiodifusao.pt//detail.php?a=189
Rádio Voz de Setúbal: http://apradiodifusao.pt//detail.php?a=125
Fica aqui a correcção, de qualquer modo seria benéfico se as rádios fizessem publicidade a isto.

As rádios setubalenses

Sugestão: Porque não criar suporte online das rádios da nossa cidade, à semelhança do que tem acontecido com muitas outras rádios portuguesas? A rádio azul, rádio jornal de Setubal ( RJS ), rádio voz de Setúbal, podiam disponibilizar um formato online com a actualidade, programação, e porque não, disponibilizar a emissão online, para que os setubalenses, possam ouvir a rádio da sua preferência onde quer que estejam.
Dou-vos um exemplo: Por várias vezes não tinha um rádio por perto, ou não estava em Setúbal, queria ouvir o relato do nosso Vitória, e vi-me impossibilitado de o fazer porque as ditas rádios não dispõem da sua emissão online. Será que sou o único a quem isto aconteceu?
Além do mais, é uma óptima forma de obter mais público.

Jornal 'O Setubalense'


Gostava de deixar uma palavra de apreço aos responsáveis por esta publicação, já que me apercebi que, após alguns meses em baixo, 'o setubalense' já pode ser novamente consultado online no seu site www.osetubalense.pt .