Vitória

Depois de uma assembleia com os ânimos muito exaltados, foi aprovado o protocolo que regula a cedência dos terrenos onde se encontra o actual estádio do bonfim. Ficou garantido que os terrenos só serão cedidos após a construção do novo estádio estar concluída, ponto essencial sobre o qual existiam muitas dúvidas.

Estando de acordo ou não, agora importa pôr o plano em marcha para que o Vitória avance e progrida, através de um projecto que garanta estabilidade e que não se cometam os erros cometidos no passado, que deixaram o clube com o passivo que tem actualmente.

Acima de tudo, espero que esta situação de inconsistência e incertezas em que o clube se encontra termine rapidamente, e que continue a dar alegrias a todos os setubalenses e vitorianos espalhados por esse mundo fora.

PS:  Luís Lourenço, acerca da providência cautelar da QUERCUS, afirmou o seguinte à RTP:

"Luís Lourenço confessa que considera que a eventual aceitação da providência cautelar interposta pela Quercus possa ter "consequências graves" para o clube.

"Se o juiz aceitar a providência cautelar da Quercus, o futuro do Vitória de Setúbal será demasiado negro. Nem sequer quero pensar que isso possa acontecer. O mal que estão a tentar fazer ao Vitória de Setúbal há-de ser contabilizado de alguma maneira", frisa.

"Não se brinca, nem se coloca em causa, impunemente, um clube com história como o Vitória de Setúbal, o único do sul do país na 1ª divisão. Mais tarde ou mais cedo, a Quercus vai perceber que um clube como este vale muito mais do que meia dúzia de sobreiros podres e doentes", remata."

Também concordo que a QUERCUS surge muitas vezes como um impedimento para o desenvolvimento do país, mas seria melhor que o responsável deixasse uma mensagem de esperança e a ideia de que tudo farão para levar o rumo do Vitória a bom porto, ao invés de espalhar o medo pelos vitorianos e 'prevendo' uma enorme desgraça, caso a providência cautelar avance. Quem está à frente de um grande clube tem como função serenar os adeptos e apresentar soluções, e não o contrário.